É um espaço de partilha entre formadores e formandos da ação de formação para professores dos grupos 240 e 600 promovida pela associação de professores de educação visual e tecnológica.

O diário gráfico pode ser um espaço de liberdade para a experimentação de materiais, de técnicas e de modos de representar. É propício ao desenvolvimento da criatividade. Rui Lacas, autor de banda desenhada, afirma que “este caderno é como um mini estúdio, um estúdio ambulante que te permite ser criativo o dia todo”. O caderno pode ser narrativo, biográfico e tem como premissa o desenho diário, faz parte do nosso quotidiano. No contexto da educação visual, a utilização do diário gráfico facilita a promoção dos objetivos enunciados nas metas curriculares da disciplina para o 2º e 3º ciclo no domínio de referência Representação. Eduardo Salavisa, professor e divulgador do desenho em cadernos em Portugal, afirma que o ”diário gráfico adquire para os alunos uma grande importância como instrumento didático e um valor afetivo como objeto pessoal”.

Por ser um instrumento pedagógico com muito potencial e uma ótima estratégia no processo ensino/aprendizagem, pretende-se dar a conhecer aos formandos formas de utilização do Diário Gráfico em contexto educativo, sugerir atividades que tratem conteúdos previstos nas orientações curriculares para a educação visual e promover a descoberta de outras/novas abordagens relevantes deste recurso ao alcance dos alunos.

sábado, 7 de março de 2015

Uma volta ao quarteirão em S. Jorge de Arroios

O meu desafio consistiu em desenvolver num espaço restrito - uma volta ao quarteirão em S.Jorge de Arroios - uma diversidade de abordagens do desenho. Assim:
- parti da intimidade matutina do interior de um café (pequeno almoço incluído); 
- passei pelo estaço aberto de uma explanada de onde se confrontam a arquitectura actual do Atrium Saldanha, com a arquitectura típica dos anos 20 do século passado; e onde os fumadores pousam para nós por breves minutos;
- desci a Casal Ribeiro desembocando no largo da Estefânia - as explanadas da Tarantela e do Vitória são ideais para o registo rápido de quem atravessa a passadeira de peões; e para observar os volumes de edifícios e avenidas que alí desembocam;
- subi a R. Almirante Barroso para desenhar a encantadora fachada da primitiva Escola Industrial de António Arroio - paredes meias com a Escola Secundária de Camões;
- parei no cruzamento dessa rua com a R. Engenheiro Ribeiro da Silva para observar e desenhar a fachada multicor do mercado 31 de Janeiro;
- não resisti a desviar-me um pouco até ao jardim da Praça José Fontana com as suas árvores magníficas e conjunto de kiosque e coreto;
- e acabei, como comecei, a petiscar um prato delicioso de pataniscas com arroz de pimentos e salada, logo alí no restaurante do mercado. A exploração do interior do mercado fica para outra ocasião...












Os objectivos que defini para os meus alunos foram também abrangentes:
- conteúdos - estudo de volumes-arquitetura; reconhecimento do património arquitectónico e artístico; jogo de planos na definição da perspectiva; confronto-contraste entre estilos arquitectónicos de várias épocas; representação do gesto e do movimento
- modos de ver - desenho de contorno; desenho do gesto-mvimento; desenho rápido - desenho lento; Modelação de volume com mancha e com tracejado.
- materiais - lápis grafite; caneta; aguarela; cadernos de dimenções variáveis (para explorar a influência do formato na organização do desenho).

Entre livros e cortiça





Seixal, terra de pescadores e viajantes








Setúbal à beira-rio ... à beira-mar!


Mapa para o percurso da atividade, que pode ser realizada pelos alunos do básico e do secundário, em parceria com as disciplinas de Educação Visual e História (Básico), e de Desenho e História da Cultura e das Artes (Secundário).


1. Convento de Jesus - palco de experimentação pré-Jerónimos, pelo arquiteto Boitaca.


2. Pormenores do Convento de Jesus - o estilo manuelino e a beleza e heterogeneidade porosa da brecha da Arrábida.


3. Cruzeiro do Largo de Jesus.


4. O estilo manuelino na Igreja de São Julião | fachada lateral e pormenor - Praça do Bocage.


5. Entrada principal da igreja de São Julião e recorte da fachada - Praça do Bocage.


6. Museu do Trabalho Michel Giacometti - antiga fábrica de conservas Perienes.


7. Museu do Trabalho Michel Giacometti.


6. Exposição dedicada à indústria conserveira em Setúbal.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Formação


ENTRE LIVROS E CORTIÇA
FÁBRICA MUNDET
BIBLIOTECA MUNICIPAL DO SEIXAL










PROPOSTA DO PERCURSO COM ALUNOS
ALMADA VELHA

Inicio do percurso- Jardim do Castelo
Coreto do Jardim do Castelo
Vista de Lisboa a partir do Elevador Panorâmico
Casa da Cerca
Plantas existentes nos jardins da Casa da Cerca- Chão das Artes