É um espaço de partilha entre formadores e formandos da ação de formação para professores dos grupos 240 e 600 promovida pela associação de professores de educação visual e tecnológica.

O diário gráfico pode ser um espaço de liberdade para a experimentação de materiais, de técnicas e de modos de representar. É propício ao desenvolvimento da criatividade. Rui Lacas, autor de banda desenhada, afirma que “este caderno é como um mini estúdio, um estúdio ambulante que te permite ser criativo o dia todo”. O caderno pode ser narrativo, biográfico e tem como premissa o desenho diário, faz parte do nosso quotidiano. No contexto da educação visual, a utilização do diário gráfico facilita a promoção dos objetivos enunciados nas metas curriculares da disciplina para o 2º e 3º ciclo no domínio de referência Representação. Eduardo Salavisa, professor e divulgador do desenho em cadernos em Portugal, afirma que o ”diário gráfico adquire para os alunos uma grande importância como instrumento didático e um valor afetivo como objeto pessoal”.

Por ser um instrumento pedagógico com muito potencial e uma ótima estratégia no processo ensino/aprendizagem, pretende-se dar a conhecer aos formandos formas de utilização do Diário Gráfico em contexto educativo, sugerir atividades que tratem conteúdos previstos nas orientações curriculares para a educação visual e promover a descoberta de outras/novas abordagens relevantes deste recurso ao alcance dos alunos.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Diários Gráficos com a turma de 12ºano - Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância.

Como este ano não tenho turmas de básico, realizei o exercício da construção de um Diário Gráfico (laboratório), com a minha turma de 12ºano, à disciplina de Expressão Plástica.
Referi que este exercício poderia ser reproduzido em contexto de estágio, onde meninos da pré-escolar,
podiam pintar formas básicas, círculo, quadrado, triângulo, e associarem a objectos as respetivas formas. Também pode ser útil, para criarem pequenos albuns temáticos, como o "caderno da primavera". A imaginação não tem limites.



Aproveitei para lhes mostrar a técnica de pintar, recorrendo a um cartão de pacote de leite, canetas de feltro e pincel. Para mim foi novidade e para eles também. Gostaram muito. Recorremos ao exercício que aprendi na formação. Pintar uma forma, e depois descobrir um objecto e desenhar sobre a forma. É de referir, que são alunos que não gostam particularmente de desenhar, salvo uma ou outra excepção.

3 comentários:

  1. Um ótima adaptação a um contexto diferente, Isabel. As sugestões que lhes deste para implementar no pré escolar parecem-me muito adequadas. E ver os alunos a aplicar na prática o que partilhámos é muito gratificante!

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  2. Se não gostam de desenhar,com esta motivação provavelmente vão passar a gostar :)

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