É um espaço de partilha entre formadores e formandos da ação de formação para professores dos grupos 240 e 600 promovida pela associação de professores de educação visual e tecnológica.

O diário gráfico pode ser um espaço de liberdade para a experimentação de materiais, de técnicas e de modos de representar. É propício ao desenvolvimento da criatividade. Rui Lacas, autor de banda desenhada, afirma que “este caderno é como um mini estúdio, um estúdio ambulante que te permite ser criativo o dia todo”. O caderno pode ser narrativo, biográfico e tem como premissa o desenho diário, faz parte do nosso quotidiano. No contexto da educação visual, a utilização do diário gráfico facilita a promoção dos objetivos enunciados nas metas curriculares da disciplina para o 2º e 3º ciclo no domínio de referência Representação. Eduardo Salavisa, professor e divulgador do desenho em cadernos em Portugal, afirma que o ”diário gráfico adquire para os alunos uma grande importância como instrumento didático e um valor afetivo como objeto pessoal”.

Por ser um instrumento pedagógico com muito potencial e uma ótima estratégia no processo ensino/aprendizagem, pretende-se dar a conhecer aos formandos formas de utilização do Diário Gráfico em contexto educativo, sugerir atividades que tratem conteúdos previstos nas orientações curriculares para a educação visual e promover a descoberta de outras/novas abordagens relevantes deste recurso ao alcance dos alunos.

terça-feira, 11 de março de 2014

Voltar a desenhar...


Caminhada na Serra da Arada (14-08-2001)
     Após a 1º sessão da formação no Seixal dinamizada pela Manuela Rolão cheguei a casa e fui à procura de um diário antigo realizado numas férias. Redescobri este diário de viagem que
realizei em Agosto de 2001 numas férias na zona das termas de S. Pedro do Sul com um grupo de amigos. Embora a maioria do diário tenha sido escrito com pequenas reflexões (e com a colagem de alguns "souvenirs") a verdade é que encontrei pequenos esboços pretendiam ilustrar os dias passados nessas férias.





Skyliner realizado da janela da minha sala em Almada



Com a formação e a motivação transmitida pela formadora, convidada e colegas voltei a desenhar! Obrigada. Aqui ficam alguns desenhos que efetuei nestas últimas semanas.

Material fornecido na formação


Material comprado recentemente.


 

Na sala de espera do 3º piso do Hospital Garcia da Orta enquanto acompanhava uma familiar a uma consulta de oftalmologia tentando desenferrujar.
 
No treino de futebol do sobrinho, no café, nas reuniões intercalares...
 
 


 
 

 

5 comentários:

  1. Olá adorei este intervenção. De facto o diário gráfico tem esta magia de poder guardar no seu interior as nossas memórias. São este tipo de descrições e descobertas que nos motivam a mim e à Manuela.Porqe semear é preciso. Continua!

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    1. Muito obrigada. Com formadores assim é meio caminho andado.

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  2. As memórias ficam guardadas de forma especial e mais intensa, penso eu. E desenhar em momentos de espera, desenferruja e ajuda o tempo a passar mais depressa :)

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  3. Um verdadeiro diário! E, tal como aconteceu com o de 2001, as memórias ficam registadas para sempre, de modo muito próprio e a partir de uma opção feita no momento. Porque desenhamos isto e não aquilo? Porque escolhemos um ponto de vista e não outro? (às vezes, nem temos escolha de ponto de vista, estamos presos a uma cadeira - como nas reuniões ou no hospital). Estas reflexões e as que fizeste neste tempo de memórias enriquecem o nosso trabalho como formadores. Obrigada!

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  4. Obrigada eu Manuela. Agora vou tentar publicar a proposta de trabalho e o trabalho desenvolvido em algumas das minhas turmas Esta coisa dos blogs demora muito tempo.

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